terça-feira, 5 de maio de 2009

Dougga

O último dos apontamentos de viagem tunisinos (pelo menos desta vez, porque pretendo voltar!), é dedicado às ruínas de Dougga (ou Thugga), consideradas Património Mundial pela UNESCO.
As ruínas ocupam toda uma colina, e a toda a volta, com excepção de um pequeno aglomerado de casas junto a uma das entradas, apenas campos verdejantes a perder de vista.
O local emana uma paz especial, inerente, inalienável e inexplicável, e talvez por isso me tenha tocado tanto. O tempo estava perfeito, uma temperatura agradável e umas nuvens à vez ténues e carregadas que conferiam um dramatismo acrescentado àqueles vestígios de outros tempos e outros povos.
O estado de preservação dos edifícios e ruas é impressionante e podíamos imaginar sem esforço os habitantes romanos nas suas lides do dia a dia.
E o que também é especial neste local é a forma como se vai desenrolando perante o nosso olhar à medida que nele nos adentramos. Como se situa numa encosta, em planos distintos, a cada virar de uma esquina nos deparamos com um edifício particularmente bem preservado, um arco, um baixo-relevo, um mosaico, umas colunas, passagens subterrâneas, ou um enquadramento particularmente bonito. A ser descoberto sem pressas.


O Teatro


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o Capitólio


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o Arco de Severus Alexander
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os Banhos Antoninos, com o Capitólio na rectaguarda
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a Casa do Trevo


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o Mausoléu Libyco-Púnico


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