quarta-feira, 3 de novembro de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Li isto dum dos meus blogs preferidos e não resisti em partilhar convosco...

Andava a magicar num livro

Andava a magicar num livro, num título capaz de convencer o meu filho Afonso, de 13 anos, a ler nas férias. Tinha que o obrigar a ler, mas de forma que ele não percebesse que estava de facto a ser obrigado, porque isso seria o pretexto ideal para ele, educadamente, me mandar limpar o pó aos livros. Era necessário que fosse um bom livro. De um autor consagrado, reconhecido quase unanimemente, como um livro que se pega e não se larga mais até àquela palavrinha de três letras que costuma aparecer no fim dos filmes. Fiz um exercício de memória, tentando lembrar-me de títulos que tivesse lido, mais ou menos com a idade dele, e impressionado o suficiente para terem ficado apontados numa lista de livros que um dia, eventualmente, releria. Rapidamente me veio à memória, por exemplo: A Ilha do Tesouro, de Stevenson, Miguel Strogoff, de Júlio Verne, Tom Sawyer e O Príncipe e o Pobre, de Mark Twain, O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, Capitães da Areia, de Jorge Amado. Porém, nenhum destes foi o escolhido. Deveria ser mais actual, ter alguma coisa a ver com a personalidade do meu filho. Lembrei-me, imediatamente, do O Deus das Moscas, de William Golding, por causa da personagem principal o Ralph. É um livro publicado originalmente em 1954 e que nos conta a história de um grupo de rapazes, únicos sobreviventes entre os passageiros de um avião que se despenha numa ilha deserta. Inicialmente, desfrutam de liberdade total, festejando a ausência de adultos. Para sobreviver unem forças, cooperando na procura de alimentos, na construção de abrigos e na manutenção de sinais de fogo. A supervisioná-los está Ralph, um jovem corajoso e o seu amigo, gorducho e esperto, Piggy. Apesar de Ralph tentar impor a ordem e delegar responsabilidades, muitos dos rapazes preferem celebrar a ausência de adultos nadando, brincando ou caçando a grande população de porcos selvagens que habita a ilha. O mais feroz adversário de Ralph é Jack, o líder dos caçadores, que consegue arrastar consigo a maioria dos rapazes. No entanto, à medida que o tempo passa, o frágil sentido de ordem desmorona-se. Os seus medos alcançam um significado sinistro e primitivo, até Ralph descobrir que ele e Piggy se tornaram nos alvos de caça dos restantes rapazes, embriagados pela sensação aparente de poder.
Levei-o para casa. Aproveitando o facto de ter chegado mais cedo que o meu filho, comecei a ler as primeiras páginas, de forma a refrescar a minha memória, com o intuito de, mais tarde, lhe fazer um resumo convincente.

Quarenta e cinco minutos depois:

- Olá pai!

- Humm…

Balbuciei eu, numa espécie de resposta, sem tirar os olhos do livro.

- Estás a ler um livro diferente do de ontem?

- Humm…

- Que livro é que estás a ler?

- Humm, sim… O Deus das Moscas.

- Não me digas que esse é um dos livros que queres, há montes de tempo, que eu leia? Nem penses!

Sem me aperceber da provocação, respondi.

- Humm… sim, sim é este.

- E qual é a história?

Contrariado, fiz-lhe a sinopse mais curta que pude e que acabava com a frase: «numa ilha deserta, sem a supervisão dos adultos».

Ouvindo as palavras mágicas, o meu filho diz:

- Sem adultos!? Parece fixe… dá-me aí o livro!

Irritado por me estar a interromper a leitura, sem reflectir, respondi torto:

- Não, não me chateies, agora estou eu a lê-lo!

- Ok, tchau! Disse-me ele.

Tomando consciência da estupidez que tinha acabado de cometer, pensei para com os botões da minha camisa, que por acaso era uma t-shirt:«estive tão perto». Encolhi os ombros e continuei a ler deliciado.

Jaime Bulhosa

terça-feira, 25 de maio de 2010



Das mãos da AC recebi esta pequena pérola, ou melhor, este pequeno floco de neve, que saboreei no espaço de um serão, mas que ficará comigo por muito mais tempo.
Imperdível para quem amou "Gente Independente", de Halldór Laxness. Talvez ainda mais impressionante, pelo que consegue atingir na sua economia de palavras. Breve, puro, cristalino, profundo, poético, irreal, cortante, como as paisagens geladas da Islândia. Mas também profundamente universal.
Seguimos duas linhas narrativas, a perseguição do padre Baldur Skuggason à fascinante raposa azul, e a última homenagem do naturalista Fridik B. Fridrikssin à sua protegida Abba. E vamos percebendo como o destino destas personagens está intrinsecamente ligado.

Sjón é um colaborador de longa data de Björk, nomeado para um óscar pela letra da música de Dancer in the Dark, de Lars von Trier.
"A raposa azul" venceu o Nordic Council's Literature Prize em 2005.

sábado, 17 de abril de 2010

BOOK

Amigas, recebi este video para divulgar entre as leitoras do nosso clube.
Aqui vai.

quinta-feira, 18 de março de 2010

a propósito do esteves da metafisica

TABACARIA

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre
o que não nasceu para isso;
Serei sempre só
o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente

Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,

Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe
Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.

Álvaro de Campos, 15-1-1928

segunda-feira, 8 de março de 2010

página 161, 5ª frase

A propósito de tema que a CF mencionou por esta altura no ano passado, aqui vai:
A 5ª frase da página (que também é a ultima página), dum dos livros que estou a ler, Dom Casmurro, de Machado de Assis.
"Jesus, filho de Sirach, se soubesse dos meus primeiros ciúmes, dir-me-ia, como no seu capítulo IX, versículo 1: «Não tenhas ciúmes de tua mulher para que ela não se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti.»"

À mulher

A mulher não é só casa
mulher-loiça, mulher-cama
ela é também mulher-asa
mulher-força, mulher-chama
E é preciso dizer
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração
Trouxe a fábrica ao seu lar
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha
Trabalho não só de parto
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são
A posse vai-se acabar
no tempo da liberdade
o que importa é saber estar
juntos em pé de igualdade
Desde que as coisas se tornem
naquilo que a gente quer
é igual dizer meu homem
ou dizer minha mulher
By José Carlos Ary dos Santos

domingo, 10 de janeiro de 2010

Talvez se riam. Mas eu sustento a semelhança. Aquelle todo de Gonçalo, a franqueza, a doçura, a bondade, a immensa bondade que notou o Snr. Padre Sueiro… Os fogachos e enthusiasmos, que acabam logo em fumo, e juntamente muita persistencia, muito aferro quando se fila á sua ideia… A generosidade, o desleixo, a constante trapalhada nos negocios, e sentimentos de muita honra, uns escrupulos, quasi pueris, não é verdade?... A imaginação que o leva sempre a exaggerar até á mentira, e ao mesmo tempo um espirito pratico, sempre attento á realidade útil. A viveza, a facilidade em comprehender, em apanhar… A esperança constante n’algum milagre, no velho milagre d’Ourique, que sanará todas as dificuldades… A vaidade, o gosto de se arrebicar, de luzir, e uma simplicidade tão grande, que dá na rua o abraço a um mendigo… Um fundo de melancolia, apesar de tão parlador, tão sociavel. A desconfiança terrivel de si mesmo, que o acobarda, o encolhe, até que um dia se decide, e apparece um heroe, que tudo arrasa… Até aquella antiguidade de raça, aqui pegada á sua velha Torre, ha mil annos… Até aquelle arranque para Africa… Assim todo completo, com o bem, com o mal, sabem vocês quem elle me lembra?

- Quem?...

- Portugal.


Eça de Queirós, A ilustre casa de Ramires

sábado, 9 de janeiro de 2010

Casa da Torre da Lagariça


Ocupada desde tempos pré-históricos, a vila de Resende sempre esteve ligada à história da formação da nacionalidade. Segundo alguns autores, teria sido em Resende que D. Afonso Henriques foi criado sob a tutela de Egas Moniz, aludindo-se frequentemente ao milagre de Cárquere, no qual Nossa Senhora teria curado o futuro rei de Portugal de uma deformação nas pernas (DUARTE,J., 1994, pp. 543-552).
Independentemente das lendas locais, sabe-se que a honra de Resende foi instituída por D. Afonso Henriques a favor de Egas Moniz, depois da batalha de São Mamede. A sua região foi conhecendo um progressivo crescimento ao longo da Idade Média, atestado pelo conjunto de templos românicos edificados no seu concelho.
Da primeira metade do século XII data também a edificação da Torre da Lagariça, um robusto torreão militar de planta quadrada, que ficaria imortalizado na obra de Eça de Queiroz,
A Ilustre Casa de Ramires .
A fundação da torre teria como primeiro objectivo a defesa da linha do Douro na época da Reconquista, servindo de torre de atalaia, mas a sua função militar perdeu significado com o estabelecimento das fronteiras mais a norte. Como tal, no século XVI a torre seria adquirida pela família Pinto, senhores da Torre da Chã e do Paço de Covelas, e em 1610 voltaria a ser vendida, desta vez à família que ainda actualmente é sua proprietária.
Deverá datar do início do século XVII a adaptação da torre medieval a habitação senhorial, sendo então edificado um corpo de planimetria em L em volta do núcleo original, integrando-o num dos extremos da casa. O corpo do solar divide-se por três registos distintos e as fachadas são marcadas pela disposição de portas e janelas, de molduras rectangulares, tendo sido construída uma varanda alpendrada no piso superior na fachada principal. A torre não foi alterada, mantendo a planimetria original e as feições das suas fachadas, que se destacam pelo reduzido número de fenestrações.
A casa da Torre da Lagariça apresenta um modelo de linhas austeras e robustas, acentuando-se a verticalidade dos volumes, pontuada pela cércea da torre. Indiscutível é a harmonia estética de todo o conjunto, uma vez que a construção do solar seiscentista integrou de forma bastante coerente a torre medieval.
Catarina Oliveira
IPPAR/2006

Em todo o seu esplendor

.

al-Khazneh, o Tesouro de Petra

(foto minha)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010