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Vaguear pela medina de Tunes e regatear cada uma das pequenas lembranças que lá comprei foi das experiências mais giras da minha semana tunisina. Requer boa disposição, paciência, sentido do dramático, e alguma latitude para o assédio constante dos vendedores. Os diálogos eram hilariantes, entre o meu francês miserável, o francês igualmente miserável de muitos tunisinos e a vontade de comunicar.
Vaguear pela medina de Tunes e regatear cada uma das pequenas lembranças que lá comprei foi das experiências mais giras da minha semana tunisina. Requer boa disposição, paciência, sentido do dramático, e alguma latitude para o assédio constante dos vendedores. Os diálogos eram hilariantes, entre o meu francês miserável, o francês igualmente miserável de muitos tunisinos e a vontade de comunicar.
Primeiro o jogo de adivinhação da nacionalidade: quase sempre as primeiras palavras dos vendedores eram em árabe. Após um sorriso de incompreensão da minha parte, as várias tentativas de adivinhar: "francesa? espanhola? italiana? grega?" E depois os mais absurdos: "inglesa? alemã? canadiana?" e por aí adiante. Alguns acertavam num "portuguesa?" para, perante o meu assentimento, exclamarem: "Ahhhh! Cristiano Ronaldo! Luís Figo! Humberto Coelho! Batatas com bacalhau!", mesmo uma vez, por parte de um vendedor mais velhote: "Eusébio!" ou o meu personal favorite: "Pechincha!"
Mais pechincha menos pechincha, um pouco mais ou menos indrominada, voltei para casa com mais alguma tralha e a recordação de uns momentos muito bem passados.
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