sábado, 30 de junho de 2007

para reflexão

"Os sentimentos de dor ou prazer são os alicerces da mente."
António Damásio em Ao Encontro de Espinosa

As coisas que nos afectam, que nos tocam emocionalmente, que nos doem, que nos deliciam; as pessoas às quais não somos indiferentes e que nos provocam todos esses sentimentos de dor ou de prazer, essas são as que nos formam realmente, as que nos transformam, que nos fazem crescer.

segunda-feira, 25 de junho de 2007


Thomas Bernhard fotografado por Johann Barth, 1966

Os livros que foram a votos

A lista de sugestões de leitura para a próxima reunião foi a seguinte:

- Não sou o único, de Helena Reis
- Não matem a cotovia / To Kill a Mocking Bird, de Harper Lee
- O Clube de LEitura de Jane Austen / The Jane Austen Book Club, de Karen Joy Fowler
- A última das Amazonas / Last of the Amazons, de Steven Pressfield
- A Estrada / The Road, de Cormac McCarthy
- Na praia de Chesil / On Chesil Beach, de Ian McEwan
- Extinção, a derrocada / Auslöschung, der Zerfall, de Thomas Bernhard
- Fortaleza Digital / Digital Fortress, de Dan Brown

E o vencedor, por larga maioria, mas sem unanimidade por parte de quem queria uma leiturita mais leve para o Verão foi...

Extinção, a derrocada / Auslöschung, der Zerfall, o último grande romance pelo controverso escritor austríaco Thomas Bernhard.

domingo, 24 de junho de 2007

Chá Darjeeling



Bem a propósito da nossa actual leitura, fica um pequeno apontamento sobre o chá Darjeeling:


A estância de montanha de Darjeeling está escondida no sopé das montanhas cobertas de neve do Himalaia, no noroeste da Índia, 1800 metros acima do nível do mar, num cenário espectacular, rodeada por mais de 20.000 hectares de arbustos de chá. Num dia límpido, vê-se ao longe o monte Evereste. Os bons Darjeelings são sempre referidos como o “Champagne” dos chás. O subtil sabor a moscatel e o maravilhoso aroma resultam da combinação única de um clima frio e nebuloso, altitude, pluviosidade, características geológicas e qualidade do solo e do ar.



Plantação de chá em Darjeeling


A maior parte dos arbustos cultivados na região de Darjeeling crescem de sementes chinesas, híbridos chineses ou arbustos híbridos Assam. As plantas chinesas, mais resistentes ao frio, encontram-se nas plantações mais altas do norte de Darjeeling, onde alguns arbustos crescem em terreno inclinado acima de 1800 metros. A planta Assam gosta da pluviosidade abundante das plantações do sul que ficam a altitudes mais baixas. As 102 plantações de Darjeeling produzem aproximadamente 16 534,7 toneladas por ano. O pessoal empregado na apanha, sempre do sexo feminino, começa a apanhar folhas de manhã cedo e às vezes trabalha em socalcos que sobem a um ângulo de 45 graus.


Devido ao clima e altitude, os arbustos de chá de Darjeeling não crescem durante todo o ano. Os chás são apanhados entre Abril e Outubro, quando o período de hibernação de Inverno começa e o crescimento pára. O crescimento recomeça em Março depois dos primeiros aguaceiros leves da Primavera. Esta é a primeira apanha das folhas. O segundo despontar é apanhado em Maio e Junho. A monção atinge a região em meados de Junho e continua até ao fim de Setembro, trazendo um total de 3000 a 5000 mm de pluviosidade. Os chás produzidos durante este período contém uma grande quantidade de humidade e são de padrão comum. As folhas são processadas pelo método clássico de manufactura e têm um aspecto acastanhado, preto e bem enrolado com muitas pontas louras.

in: Jane Pettigrew, O Guia do Chá, Lisboa: Livros e Livros, 1998.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Solstício


Midsummer, de Edward Robert Hughes

Vivemos hoje o solstício de Verão, e com ele o dia mais longo, a noite mais curta.
Também é tempo de festejos, antigos, ancestrais, transfigurados posteriormente pelos cristãos na celebração do nascimento de S. João Baptista.

domingo, 10 de junho de 2007

Muitos parabéns, A.!



Paula Rego - Prey, 1986