A nossa discussão do Arco-Íris, de Banana Yoshimoto, foi fraquinha. Porque também achámos o livro bastante fraquinho. Muito superficial, muitos clichets, personagens estereotipadas... Enfim, não agradou a nenhuma das leitoras e todas ficámos a pensar como de uma lista de sugestões tão rica fomos precisamente escolher aquela Margarida Rebelo Pinto japonesa!
Referimos a forma como caracterizou a personagem da esposa do Sr. Takada negativamente a fim de facilitar a escolha moral da protagonista em se envolver sentimentalmente com o patrão. E também como a identificação com a natureza, o amor pelas plantas e animais, que podia ser um elemento interessante, é utilizado meramente como um meio de comunicação entre Takada e Eiko.
A qualidade do texto é, na nossa opinião, má, embora reconheçamos que isso se pode prender com a dificuldade de transposição entre as línguas (a tradução portuguesa é feita através da tradução do japonês para o italiano).
Ainda discutimos um bocado uma questão que nos pareceu interessante, que foi o brio profissional da protagonista no desempenho das suas funções de empregada de mesa, e posteriormente de governanta da casa do patrão.
Não deixa saudades! (Mas gostámos da comida!!)
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
Discussão de Arco-Íris
etiquetas:
Banana Yoshimoto
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