sábado, 27 de setembro de 2008

:- (


curiosidade

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Robert Doisneau
Podengo na Pont des Arts, Paris, 1953
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O transeunte examina a obra do pintor Daniel Pipart, enquanto o seu cão contempla o próprio fotógrafo.
Hoje com o Expresso.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Mnham mnham!

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Sabores de Outono absolutamente divinais:
uma mistura de tubérculos exóticos fritos às rodelas - batata, batata doce, pastinaca, inhame, yuca, taro.
Comprei na Deli Delux, em Lisboa.


quinta-feira, 25 de setembro de 2008

As propostas de leitura deste mês

Comer, Orar, Amar
Comer na Itália, Orar na Índia, Amar na Indonésia
de Elizabeth Gilbert
Aos 34 anos, Elizabeth Gilbert, escritora premiada e destemida jornalista da GQ e da SPIN, descobre que afinal não quer ser mãe nem viver com o marido numa casa formidável nos subúrbios de Nova Iorque e parte sozinha numa viagem de 12 meses com três destinos marcados: o prazer na Itália, o rigor ascético na Índia, o verdadeiro amor na Indonésia. Irreverente, espirituosa, senhora de um coloquialismo exuberante, Elizabeth não abandona um minuto a sua auto-ironia e conta-nos tudo acerca desta fuga desesperada ao sonho americano que começou no momento em que encontrou Deus.

O Beijo do Highlander
de Karen Marie Moning
Exausta do trabalho e saturada do quotidiano, Gwen Cassidy decide marcar uma viagem à Europa. O destino escolhido são as verdes Highlands da Escócia. Mas a esperança de encontrar o homem dos seus sonhos desvanece quando percebe que a sua fantástica viagem é afinal uma excursão de idosos. Frustrada, decide deambular sozinha pelas colinas de Loch Ness, onde acaba por escorregar e cair numa caverna há muito abandonada.
Nessa caverna, jaz Drustan Mackeltar, um lorde escocês adormecido por um feitiço há quinhentos anos, que começa a desenvolver um sentimento controverso pela fascinante personalidade de Gwen. Irreverente e impulsiva, ela não é nada como as mulheres que se cruzaram na sua vida. Será ela uma mulher à altura de um lorde como Drustan?

A filha herege
De Kathleen Kent
[não encontrei informações relativas a este título. Se a proponente as quiser fornecer, terei todo o gosto em completar a informação]

O Pêndulo de Foucault
De Umberto Eco
Nos nossos dias, três redactores editoriais italianos, cansados da rotina são levados pela curiosidade e sede de cultura a retomar a curiosa história de um Segredo dos Templários. Um segredo que os Cavaleiros teriam ocultado no momento da extinção da Ordem e da condenação à morte dos seus dirigentes em 1312. A descoberta de um "plano" centenário para dominar o mundo vai levar os três homens muito longe na procura da verdade.

O Regresso
De Bernhard Schlink
A viver com a mãe na Alemanha do pós-guerra, o pequeno Peter passa as férias de Verão em casa dos avós, na Suíça. Responsáveis pela edição de uma colecção de livros, os avós dão ao neto o papel usado nas provas, em cujo verso ele pode escrever mas cujas histórias está proibido de ler. Um dia, Peter desobedece e descobre o relato de um prisioneiro de guerra alemão que, após ter enfrentado inúmeros perigos para fugir aos seus captores e regressar a casa, descobre que, durante a sua ausência, a mulher constituíra uma nova família. Mas Peter já tinha usado as páginas finais para fazer os trabalhos de casa e fica sem saber como termina a aventura. Anos depois, já adulto, decide procurar as páginas desaparecidas; uma busca que se altera por completo quando descobre que o seu pai, um soldado alemão que ele sempre acreditou ter morrido na guerra, pode ainda estar vivo. Sob o encantamento da sua própria história de amor, e à medida que começa a deslindar o mistério do desaparecimento do pai, Peter vê-se obrigado a questionar a sua própria identidade e a enfrentar o facto de a realidade ser, por vezes, um reflexo das expectativas dos outros.

Nada
De Carmen Laforet
Andrea chega a Barcelona no início dos anos 40 para frequentar a universidade e hospeda-se com os seus tios. A jovem anseia por desfrutar da grande cidade mas o ambiente na casa de família é fechado e pejado de antagonismos pessoais e ressentimentos antigos.
Escrito quando a autora tinha, ela própria vinte e poucos anos, e publicada em 1944, Nada é um relato íntimo do encontro de uma jovem mulher com o mundo. No cenário de uma sociedade traumatizada pela Guerra Civil, numa Barcelona cujas ruas retêm um ar de perigo e num ambiente familiar escuro e complexo, a esperança juvenil e a humanidade de Andrea permanecem incólumes. Nada é um romance envolvente e, em última análise, positivo.

Um diário de leituras
De Alberto Manguel
Este livro – Um Diário de Leituras, 1º volume da colecção “Obras de Alberto Manguel” – é uma notável colectânea de textos, escritos mês a mês – sobre livros e autores que lhe causaram uma viva impressão, na sua qualidade de autor muito especial: de Cervantes e o seu Dom Quixote até Machado de Assis e o seu Brás Cubas.

Após um empate entre O Regresso e Nada, uma segunda votação ditou que a nossa próxima leitura é Nada!
Boas leituras!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

ainda vhm

valter hugo mãe sobre o apocalipse dos trabalhadores tirado da revista on-line Novos Livros


O que representa, no contexto da sua obra, o livro «o apocalipse dos trabalhadores»?

R-Tenho sempre uma relação complexa com os meus livros, no sentido em que eles representam uma mistura infinita de interferências na minha vida. o apocalipse dos trabalhadores é uma manifestação do meu espírito igualitário, esta vontade enorme que tenho de que possamos ser felizes sobretudo por não nos espezinharmos uns aos outros. Será o meu livro mais definido nos seus intentos. É muito clara a preocupação humanista, o respeito pela liberdade e a euforia pelo amor, como sentimento superior que acaba por nos atingir e redimir a todos.
Aprendo muito quando escrevo. Não porque faça do livro um objecto didáctico, mas porque positivando as ideias me convenço melhor do quanto estou de acordo ou desacordo com elas. Este é, dos meus livros, aquele em que mais me emocionei, estabelecendo ou fortalecendo sempre mais as minhas convicções sobre o que penso ser uma conduta respeitadora no mundo de hoje.

Qual a ideia que esteve na origem do livro?

R- O combate à xenofobia foi o primeiro tópico do livro. Quis escrever sobre o quanto considero nojento que recebamos mal quem para cá vem, quando é da natureza do português ir para fora trabalhar e todos sabemos que, em certa medida, também sustentamos o país com as divisas dos nossos emigrantes. Não suporto que as pessoas não percebam isto.






Keiko Minami, Automne, 1988


Keiko Minami, Fin d'été, 1988

passo a publicidade

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o que haveria de surpreender deus era fácil de escolher, um cif líquido marine que ganhasse braços e pernas e fosse muito bem educado para as coisas da limpeza. ai a educação dos objectos, ria-se a maria da graça, já pensaste bem, se aprendessem o que lhes disséssemos e se comportassem direito sem refilar. a quitéria respondeu, tu estás louca, mulher, dá-te por feliz de teres este palácio para passar com cif e cillit bang, porque isto de trabalhar para gente rica com produtos de gabarito é mais fácil duas vezes. achas que isto é do estado. sei lá. deve ser. ajax fabuloso lava-tudo opção montanha. cala-te, não me faças rir.

eu entenderia que deus fosse uma neoblanc azul denso-activa com pernas e braços e uns olhos a saírem daqui de dentro, porque é muito bonita, não respinga e cumpre a sua função como nenhuma outra.

valter hugo mãe, o apocalipse dos trabalhadores

domingo, 21 de setembro de 2008

retratos

de valter hugo mãe









por nelson d'aires

sábado, 20 de setembro de 2008

felicidade

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quando bebeu o primeiro gole de vinho julgou que a vida, se fosse justa, poderia ser feita daquilo e de mais nada. ao inventar as coisas, quem inventara, deveria ter-se ficado por aquilo, um vinho, uma amizade sincera, o calor magnífico do fim da tarde, a paisagem mais bela de todas, era tão fácil inventar só aquilo e só com aquilo garantir com segurança que as pessoas do mundo inteiro seriam felizes.

valter hugo mãe, o apocalipse dos trabalhadores

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Outros mares

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Foz do Douro, em Fevereiro


Espinho, em Janeiro

A propósito do post sobre a beleza do nosso mar e da nossa Ria Formosa, recebi da Fátima estas fotos (suas) do mar invernoso e um pouco mais a norte. Obrigada!

um rectângulo castanho chamado portugal

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nada disso, retorquiu ele, é portugal. e ela aceitou, respondeu, é nome de menino, embora feio. apaziguou-se muito pouco, de início, depois mais, e vendo o animal tão comportado disse, é um rectângulo castanho, um ridículo rectângulo castanho, deve estar cheio de pulgas e chama-se portugal. tem razão, é um bom nome. vamos dar-lhe banho.


valter hugo mãe, o apocalipse dos trabalhadores




salazar vomitando a pátria
valter hugo mãe

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O apocalipse dos trabalhadores



Comecei ontem a ler. E estou a adorar! Que lufada de ar fresco no nosso panorama literário!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A diva

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Não estive lá. Se feliz ou infelizmente ainda não cheguei a perceber, pelas críticas que li nos jornais e respectivos comentários dos leitores.
Algum(a) frequentador(a) do nosso humilde blogue esteve na Bela Vista e quer contar como foi?

domingo, 14 de setembro de 2008

Momentos





Um passeio de barco pela nossa formosíssima Ria Formosa e um revigorante mergulho nas águas da Barrinha fazem-nos lembrar o quão privilegiados somos por habitar este cantinho abençoado da terra!
E a companhia também foi muito boa! :-)

sábado, 13 de setembro de 2008

Para a nossa "M ou G"



Beijinhos grandes e votos de um dia espectacular!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Para a AD

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The Library Hotel

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Está decidido! Quando formos a Nova Iorque ficamos aqui.
(obrigada pela dica, C.)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Mamma mia!



Este é um daqueles filmes do qual toda a gente sai a cantarolar e com um grande sorriso nos lábios.
E, claro, é a oportunidade de ver actores a quem nos habituámos a ver noutros registos a fazer figurinhas (nada) tristes (aliás, mesmo muito alegres!). Seja a impressionante Meryl Streep, que aqui demonstra que também sabe cantar, seja Pierce Brosnan, o fleumático ex-James Bond, que, por outro lado, aqui prova por A+B porque escolheu ser actor e não cantor (!!), o Collin Firth, que já fez suspirar tanto mulherio da minha geração, ou o intenso actor de Ondas de Paixão, o sueco Stellan Skarsgård. E depois temos ainda as Dynamo, as duas amigas entradotas da personagem da Meryl, que estão impagáveis. Adicione-se as canções dos ABBA, as coreografias mais tolas, e um guarda-roupa de fazer corar o Elvis Presley e temos umas quase duas horinhas muito bem passadas com a boa disposição a prolongar-se enquanto nos formos lembrando das cenas mais hilariantes.
Venha o DVD!